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Paragens estão um caos e muitos cidadãos não têm outra alternativa senão a de andarem a pé – Taxistas dizem que muitos não estão a trabalhar devido às condições das vias nesta época chuvosa

Desde as primeiras horas desta terça-feira, 12, que as paragens de táxi estão abarrotadas de cidadãos, na sua maioria estudantes e funcionários, ávidos por apanhar uma boleia para os seus destinos, mas há escassez de azuis e brancos. O motivo, segundo vários taxistas, são as chuvadas que deixam Luanda intransitável nesta época.

O cenário nas paragens é de frustração e muitos optam por caminhar a pé longas distâncias para chegarem aos seus destinos, por falta de táxis.

Nas paragens, quando surge um azul e branco, os clientes guerreiam-se para entrar e só o mais forte consegue introduzir-se no interior da viatura.

Está assim em quase todos os pontos de táxi de Luanda esta manhã de terça-feira, sobretudo nas periferias.

Quem mais caminha por falta de táxis são os estudantes, que estão em época de provas, e os funcionários públicos, que ontem, devido à chuva, não conseguiram sair de casa para os locais de trabalho.

À imprensa constatou este cenário em muitas paragens esta manhã e conversou com alguns taxistas e proprietários de viaturas que asseguram não trabalharem devido ao estado das vias.

“As nossas estradas são esburacadas e os nossos veículos não suportam águas paradas. O seu fabrico não é propenso a inundações”, contou Mário Jorge, taxista.

Ideia idêntica partilhou José Ganga, proprietário de um azul e branco, vulgo “quadradinho” que decidiu não colocá-lo na via.

Um estudante do Instituto Médio de Economia (IMEL), residente no Cazenga, contou que quase perdia a prova e teve que ir a pé.

Outro contou que mesmo tendo saído cedo de casa, não conseguiu apanhar um táxi nas primeiras horas do dia e teve também de se deslocar a pé até à escola, na zona da Maianga.

Marta Domingos, funcionária pública, contou que partiu os seus óculos “na luta do táxi” e lamenta a dificuldade para conseguir apanhar transporte.

“Mas afinal o que está a se passar com os taxistas? Será que há uma greve silenciosa?”. Interroga-se a mulher.

À imprensa, tal como Mário Jorge e José Ganga, taxista e proprietário de um “quadradinho”, respectivamente, outros taxistas reafirmaram que o problema está somente no mau estado das vias, que estão inundadas devido às chuvas.

Em unanimidade, estes taxistas asseguraram que a maioria dos “quadradinhos”, nesta época, está estacionada.

Fonte: NJ

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