O novo comandante-geral da Polícia Nacional (PN), comissário-geral Francisco Ribas, ordenou à Direcção de Trânsito e Segurança Rodoviária (DTSER) que rescinda o contrato com a actual empresa que fornece material para emissão da carta de condução, e mandou abrir um concurso público para acabar com o monopólio, que tem permitido que haja um único fornecedor a vender o material a este órgão do comando geral, soube à imprensa.
A actual empresa fornecedora tem fraca capacidade de resposta, daí a morosidade que se regista na entrega da carta de condução aos utentes, e há mesmo quem chegue a ficar mais de um ano à espera deste documento de habilitação de condução de veículos.
Mateus Rodrigues, porta-voz da Polícia Nacional, disseà imprensa que neste momento tem fraca capacidade de resposta e em função disso a DTSER tem atrasado a entrega do documento.
“A nossa capacidade técnica e humana instalada é para entregar o documento na hora. O que não está a acontecer”, explicou.
Segundo a Polícia, a falta de reposição do material gastável faz com que haja esse atraso.
Entretanto, a DTSER vai agora rescindir o contrato com a empresa fornecedora por não corresponder às solicitações diárias dos requerentes, e proceder à abertura de um concurso público, nos próximos dias, para encontrar novas empresas que tenham capacidade de fornecer este material.
O subcomissário Mateus Rodrigues, afirmou que a actualmente a empresa não está a fornecer as cédulas e os materiais de impressão das cartas, daí o comandante geral pedir para rescindir o contrato.
“Esse incumprimento da empresa está a levar a que Polícia também não cumpra com os cidadãos”, afirmou, assegurando ser essa a razão para que o novo comandante ordenasse a rescisão do contrato.
A imprensa sabe que a morosidade na emissão e entrega de cartas de condução e livretes continua a ser uma inquietação para muitos automobilistas espalhados pelo País.
Fonte: NJ