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Novo Aeroporto Internacional enobrece zonas adjacentes

As obras de retificação e melhoria das vias de comunicação ao longo do perímetro que dá acesso ao novo Aeroporto Internacional “Dr. António Agostinho Neto”, em Luanda, dão confiança aos populares de que faltam dias para a sua inauguração. A realidade está a atrair interesses e a tornar a zona mais habitada e cara

Luanda está em movimento. As principais ruas e avenidas estão a ser alvos de reabilitações. Na Deolinda Rodrigues, antiga Estrada de Catete, os separadores que se mostravam quase vencidos pelo tempo estão a ser substituídos por outros com maior resistência e melhor estrutura. O tapete asfáltico, entre o mercado dos Congolenses e a Vila de Viana, bem como em outras áreas, também, está a ser retificado.

A missão é facilitar a mobilidade de veículos automóveis e, consequentemente, o transporte de pessoas e bens a nível da capital do país. Na mesma avenida, porém, no princípio do território pertencente ao município de Icolo e Bengo, as obras mostram-se mais intensas. Talvez, justifica-se por ser nesta circunscrição, onde, dentro de dias, será inaugurado o novo Aeroporto Internacional de Luanda, de acordo com as previsões do Executivo angolano.

Depois do Quilómetro 35, no sentido Luanda-Catete, divisa-se a imagem de homens e máquinas a trabalharem, afincadamente, por uma vista mais atraente para o espaço, onde surgem novas bermas e passeios ao longo da faixa de rodagem. As marcas rodoviárias foram realçadas com pintura recentes.

A expressão do que é belo começa a ficar mais nítida com o viaduto que atravessa aquela estrada a receber os últimos acabamentos. No entanto, os populares que residem nas redondezas estão atentos às transformações na via. A conversa que domina os espaços públicos é a inauguração do empreendimento.

Preços dos terrenos dispararam

Por isso, avistam-se oportunidades de negócios naquele perímetro, onde o preço pela superfície está a disparar cada vez mais. Um espaço de 20 metros quadrados saiu de 200 a 300 mil para mais de um milhão de kwanzas, segundo os populares. Na zona do 40, está Isabel Fernandes, 32 anos. A cidadã, que prefere ser tratada por Belú, aprecia o segundo “belão”, nome vulgar que os consumidores da área atribuíram aos pacotinhos de whisky comercializados a 50 kwanzas.

“Eu amo o belão, se quiserem, podem pagar um”, apelou à equipa de reportagem. Belú conta que nasceu no antigo município do Rangel, actualmente distrito urbano, de onde saiu aos primeiros anos de vida para viver com os pais nessa zona agora próxima do novo aeroporto.

Fonte: OPAÍS

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