Cem milhões de kwanzas é o valor que o Ministério da Saúde investiu para formar 40 profissionais de saúde, entre directores nacionais, responsáveis de hospitais de nível terciário e técnicos de áreas estratégicas. A informação foi avançada pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, quando falava na abertura do primeiro MBA (pós-graduação) em Gestão de Saúde a nível do país, esta sexta-feira em Luanda.
Sílvia Lutucuta, no discurso de abertura da acção formativa, disse que uma das preocupações do Executivo no quinquénio 2022-2027 é investir na formação de quadros, por um período de curto, médio e a longo prazo, em todos os níveis e carreiras.
“Por isso, decidimos estabelecer parcerias com instituições bastante credíveis no campo formativo e dar início ao primeiro MBA em Gestão de Saúde, porque reconhecemos que só a partir de uma boa gestão sanitária pode se ter um Sistema de Saúde resiliente, capaz de prestar melhor serviço à população”, frisou.
A governante referiu que o Executivo não investiu simplesmente na formação especializada, mas também num grande investimento na capacitação contínua dos enfermeiros, técnicos de diagnósticos e nos profissionais de regime geral, com formações de nível de mestrados e outras de curta duração, para todos os trabalhadores do sector da Saúde poderem aumentar o nível de conhecimento.
Sílvia Lutucuta disse ainda que, numa primeira fase, estão a ser beneficiados os profissionais que trabalham a nível central e mais tarde será a nível provincial e municipal.
“O objectivo é termos gestores hospitalares com formação específica em todas as províncias do país, para que possam trabalhar com mais competência e fazer uma melhor gestão do erário público”, disse.
Relativamente ao custo da formação, Sílvia Lutucuta avançou que o seu ministério gastou dois milhões e quinhentos mil kwanzas por cada formando. Contudo, a mesma minimizou a quantia: “a formação e o fruto dela é o que mais interessa”, sublinhou.
A governante informou que, em breve, vai iniciar o curso de mestrado em Epidemiologia de Campo, de forma a garantir a existência de epidemiologistas em todas as províncias do país.
A formação tem duração de dez meses, decorre na Academia BAI, no quadro de uma parceria entre a referida instituição bancária, com o Ministério da Saúde, o Centro de Estudos Avançados em Formação Médica, da Universidade Agostinho Neto, e o Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa.
Fonte: CK