Para colmatar a ausência de mais de oito mil professores que vão trabalhar durante o Censo, o Ministério da Educação vai recorrer aos estudantes finalistas dos cursos de Educação. Decisão visa evitar a interrupção das aulas. Sindicalistas mostram-se cépticos com medida, mas MED assegura que está tudo acautelado para que o processo censitário não atrapalhe as aulas.
O Ministério da Educação (MED) vai recorrer a mais de oito mil estudantes finalistas para actuarem como professores temporários em diversas escolas do País, em substituição dos docentes que estarão a prestar serviços ao Instituto Nacional de Estatística (INE) durante o Censo Geral.
A imprensa, o secretário de Estado da Educação Pré-Escolar e Ensino Primário, Pacheco Francisco, explica que se trata de alunos finalistas das escolas do magistério que concluíram, no ano lectivo passado, a 12.ª classe e que, neste ano, têm o estágio como parte prática do curso.
A inclusão destes estagiários faz parte de uma medida emergencial do MED que visa minimizar os impactos da ausência dos professores efectivos e garantir que os alunos não sejam prejudicados no processo de aprendizagem durante o período do Recenseamento Geral da População, que se inicia a 19 de Setembro e terá a duração de 30 dias.
Fonte: NJ