Arranca esta terça-feira, 24, o julgamento dos 17 jovens detidos por vandalismo do Comité de Acção do MPLA no Benfica, no dia 10 de Janeiro de 2022.
Os detidos, acusados de praticarem o acto há pouco mais de um ano, durante a greve dos taxistas, responderão ainda por arruaças, queima de autocarro do Ministério da Saúde e tentativa de homicídio de um jornalista da Palanca TV.
“A greve é um direito constitucional, mas os actos que configuram ilícitos penais como os que aconteceram são crimes”, disse, à época, o porta-voz da Polícia Nacional, Nestor Goubel, sublinhando que, quando isso acontece, “a polícia não tem meias medidas para repor a ordem e tranquilidade públicas”.
Embora João Lourenço tenha valorizado a actuação da Polícia Nacional, no seu discurso de condenação dos actos, informações apuradas pelo Correio da Kianda dão conta que o mais alto mandatário do país não terá gostado de a Polícia não ter impedido o fogo posto na sede do comité distrital do MPLA, e ao autocarro do Ministério da Saúde, facto que, depois de ter ouvido o Conselho de Segurança, culminou com a exoneração de Paulo de Almeida.
Fonte: CK