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Jovem de origem argelina morto a tiro pela polícia resulta em tumultos gigantescos em Paris que já vão para a terceira noite consecutiva

A polícia francesa abateu a tiro um jovem de origem argelina em Paris, durante uma operação de controlo de viaturas, dando origem a alguns dos mais violentos tumultos na capital do país, Paris, das últimas décadas, obrigando mesmo o Presidente Emmanuel Macron a recorrer a medidas extremas de segurança interna para controlar a “rebelião” popular.

O crime ocorreu em Nanterre, uma vila nos subúrbios de Paris, e foi filmado por um vídeo-amador, chegando às redes sociais como fogo no capim seco e os protestos ainda mais depressa invadiram as ruas da localidade e, depois, por toda a cidade de Paris.

No rescaldo de já duas noites de violência, com dezenas de viaturas queimadas nas ruas, edifícios estatais vandalizados, equipamento publico diverso, mais de 100 polícias feridos e 150 manifestantes detidos, eis o balanço do disparo à queima-roupa de um polícia sobre um jovem de origem argelina de 17 anos.

O agente da polícia que alvejou o jovem à queima-roupa, imóvel no interior da viatura foi detido e aguarda tramitações em prisão preventiva.

Para procurar encontrar uma saída para esta situação extrema, com imagens de violência de grande intensidade a escorrerem para as redes sociais e para as tvs de todo o mundo, o Presidente Macron reuniu uma célula de emergência para debelar situação de insegurança generalizada.

No arranque desse encontro, depois de duas noites de grande violência, Macron disse que nada justifica este grau de destruição.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, convocou hoje uma unidade de crise interministerial, após mais uma noite e madrugada marcadas pela violência, em resposta à morte de um adolescente pela polícia.

O ministro do Interior francês apelou ao apoio às forças de segurança e aos bombeiros “que enfrentaram corajosamente o ataque” dos autores dos tumultos e queixou-se dos que os estão a provocar.

“É uma vergonha para aqueles que não apelaram à calma”, acrescentou, citado pela Lusa.

Na quarta-feira, após a primeira noite de incidentes violentos, concentrados principalmente em Nanterre e noutras zonas suburbanas de Paris, o Presidente francês, Emmanuel Macron, e vários membros do seu gabinete apelaram à calma e expressaram solidariedade para com a família de Nael, sublinhando que a sua morte é “inexplicável e indesculpável”.

Fonte: NJ

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