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João Lourenço consternado com morte de Jimmy Carter

O Presidente da República, João Lourenço, manifestou esta segunda-feira, em Luanda, ao seu homólogo norte-americano, Joe Biden, sentimentos de pesar pelo falecimento, domingo, do antigo Presidente dos Estados Unidos da América, Jimmy Earl Carter Júnior.

Na mensagem a que a ANGOP teve acesso, o estadista saudou o “percurso exemplar desta grande figura que percorreu todo um século, durante o qual pôde vivenciar, observar e desempenhar um papel actuante e activo nos acontecimentos que marcaram indelevelmente a história da Humanidade nos últimos cem anos”.

João Lourenço lembra que Jimmy Carter alcançou uma dimensão política que transcendeu o seu mandato como 39º Presidente dos Estados Unidos da América.

Escreve que o Mundo se recordará, sem dúvidas, da influência e capacidade negocial do Presidente Carter na resolução de conflitos no complexo contexto da Guerra Fria.

“O antigo Presidente Jimmy Carter deixa aos Estados Unidos da América um precioso legado institucional que vai seguramente continuar a obra da sua vida, que foi a de defender e promover os princípios democráticos que sempre constituíram a bússola das suas acções, como cidadão e homem político”, assinala.

Endereça sentidas condolências pela perda de uma tão distinta personalidade, extensiva à família enlutada e aos amigos.

Dados biográficos

Jimmy Earl Carter Júnior, nascido a 01 de Outubro de 1924,  oriundo de uma tradicional família fazendeira sulista, serviu como oficial da Marinha dos EUA e depois ingressou na política, cumprindo dois mandatos como senador do Estado da Geórgia e como governador (1971-1975), antes de se candidatar à presidência em 1976.

Democrata, venceu a eleição presidencial de 1976 contra o presidente republicano Gerald Ford, assumindo a presidência em janeiro de 1977 num período em que o país estava no meio de uma recessão.

Em 1982, o ex-presidente fundou o Carter Center, uma organização não governamental e sem fins lucrativos com o objectivo de consolidar os “direitos humanos” e aliviar o “sofrimento”, incluindo ajudar a melhorar a “qualidade de vida” de pessoas em mais de 80 países.

Agraciado com o Prêmio Nobel da Paz, edição 2002, o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter, ao saber da premiação, afirmou: “Não tenho nenhuma dúvida de que este prémio leva o povo a pensar sobre a paz e os direitos humanos”.

Considerado como  um pacifista e incansável defensor dos direitos humanos, foi o principal  mediador do primeiro acordo de paz entre um país árabe e Israel, nomeadamente “o  acordo de Camp David”.

Assinado por Menagem Begin, primeiro-ministro Israelita, e por Anwar Sadat, presidente do Egipto, o acordo possibilitou ao líder egípcio a reconquista da península do Sinai, território ocupado pelas tropas israelitas desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967

Fonte: Angop

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