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João Lourenço anuncia para Setembro a inauguração da Refinaria de Cabinda

João Lourenço, que discursava na abertura da 5.ª edição da Feira dos Municípios e Cidades de Angola, que hoje arrancou em Benguela, estas duas infra-estruturas deverão tirar Angola da dependência da importação de refinados do petróleo, com destaque para o gasóleo e a gasolina.

Segundo João Lourenço, a refinaria de Cabinda é uma importante infra-estrutura para o desenvolvimento daquela província produtora de petróleo e do país em geral.

A refinaria de Cabinda, cujas obras tiveram início em 2017, terá a capacidade inicial de refinação de 30 mil barris de petróleo por dia.

Angola gastou 582 milhões de euros com a importação de combustíveis, no primeiro trimestre de 2025, tendo importado 73%, menos do que no último trimestre de 2024, segundo dados oficiais.

Na sua intervenção, o Presidente da República de Angola augurou que cada município seja um espaço territorial onde se deverá encontrar a solução de alguns dos problemas que mais afectam os angolanos, “como a oferta em habitação, emprego e maior diversificação da produção de bens e de serviços, sobretudo de bens alimentares da cesta básica”.

“Que seja uma amostra da nossa vontade, da nossa esperança e da nossa certeza de que Angola vai vencer”, disse João Lourenço.

O chefe de Estado angolano destacou que no primeiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 5,4%, com uma contribuição “assinalável do segmento da produção alimentar”, tendo o país produzido cerca de nove milhões de toneladas de alimentos nesse período, sublinhando que “este esforço deve ser feito em todos os sectores da economia, sem excepção”.

De acordo com João Lourenço, a força de trabalho angolana deve ser mais produtiva, trabalhar mais, gerar mais e melhores resultados, superar as barreiras ao investimento privado, continuar a desburocratizar a actividade administrativa, desconcentrar mais tarefas para os órgãos da administração local do Estado e muni-los de mais recursos humanos e financeiros.

Para João Lourenço, hoje a aposta no conhecimento, agricultura e na indústria “são o caminho certo para gerar esperança e prosperidade para as famílias e aumentar as oportunidades de emprego, sobretudo para os jovens, mas também para a garantia da soberania alimentar do país, bem como para o equilíbrio da balança de pagamentos.

“É por isso que encaramos com bastante optimismo projectos como o Corredor do Lobito, que começa aqui na província de Benguela. Mais do que uma linha férrea, é uma grande mola impulsionadora e oportunidade de desenvolvimento das comunidades que se situam ao longo do Caminho-de-Ferro de Benguela”, disse o Presidente angolano.

O Corredor do Lobito, acrescentou João Lourenço, “é um activo de importância estratégia de integração regional”, com um potencial que não se esgota nas fronteiras angolanas, pelo que deverá continuar a merecer a atenção do executivo angolano, apelando ao “engenho e perspicácia” do sector empresarial público e privado a impulsionar o desenvolvimento económico, com ênfase para os sectores da agro-pecuária, indústria, mineração e turismo.

Fonte: NL

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