
Isabel dos Santos voltou a criticar o sistema judicial angolano, afirmando que a justiça se tem recusado a ouvi-la presencialmente e que várias testemunhas indicadas pela defesa foram ignoradas pelo tribunal.
A empresária considera que o processo contra si está marcado por “falta de imparcialidade” e acusa o Tribunal Supremo de ter uma decisão “pré-determinada”, sem garantir o contraditório.
Segundo a filha do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, há depoimentos e provas que não foram analisados, o que, na sua opinião, compromete a transparência e a credibilidade do julgamento.
As autoridades judiciais angolanas têm mantido silêncio público sobre as acusações, mas garantem que todos os procedimentos decorrem dentro da lei. O caso continua a gerar forte debate nacional e internacional sobre independência judicial e perseguição política.
Fonte: DW



