Ao todo, 808 obras estão em processo de construção em todo o país e 3 mil 194 paralisadas, das 4 mil obras visitadas, de acordo com o inquérito de Avanço e Acompanhamento dos Edifícios em Processo de Construção (ITAEPC), divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o INE, comparando com as obras em processo entre o II e III trimestre de 2022, regista-se uma diminuição de 13,6 por cento.
Na distribuição das obras em processo, o INE informa que o destaque vai para as províncias de Luanda com 39,85, Huambo (10,39), Cuanza-Sul (8,54) e Huíla (6,19), representando a distribuição de 39,85; 10,39; 8,54 e 6,19 por cento.
As obras por propósito, segundo as províncias, o INE informa que estão classificadas em obras para habitar com um total de 3.452 unidades, uso próprio 444 e propósito misto com 105 obras.
Na categoria obras para habitar o destaque vai para Benguela com 19,39 por cento, Cuanza-Sul (14,08), Luanda (12,79) e Malanje 10,44 respectivamente.
Já na variável Uso Próprio destacam-se, as províncias do Uíge com 20,83 por cento, Huila (19,30) e Lunda-Sul (10,31) e Bengo (10,31), respectivamente.
Na categoria Propósito Misto, as províncias da Huíla, Uíge e Luanda se destacam com 15,71 por cento, Lunda Sul (12,96) e Cuando Cubango (11,11), respectivamente.
Quanto às obras por tipo de construtor, são classificadas por empresa privada com 15, profissional/Mestre de obra (193) e familiar (25), com análise feita por categoria segundo a província.
Para as obras por tipo de construtor Empresa Privada destacam-se as províncias de Luanda com 40 por cento, Bengo e Cabinda (13,33), respectivamente.
Já na variável Profissional/Mestre de obra, destacam-se Luanda com 37,82 por cento, Cuanza-Sul (13,47), Bié (9,84) e Cuando Cubango (9,33), respectivamente.
Na categoria Familiar, Luanda ocupa a primeira posição com 36 por cento, seguida do Huambo e Uíge (16) e Cuanza Sul (8), respectivamente.
Quanto aos destinos das obras, são classificados por obras residenciais (habitação) com 728 e não residenciais (constituído por indústria, comércio, hospitais, escolas, escritórios, igrejas e hotéis) com 176 unidades.
Segundo o INE, a interpretação destas categorias é feita por província, onde, na residencial destacam-se, Luanda com 41,35 por cento, Huambo (11,54), Cuanza-Sul (8,24), e Huíla 6,18 por cento, respectivamente.
As províncias que concentram maior área bruta em metros quadrados, são as de Luanda com 120. 731, Uíge (62.927), Lunda-Sul (47 433) e Huíla (44 050), representando 25,92; 13,51; 10,19 e 9,46 por cento, respectivamente.
A área bruta por tipo de construtor é classificada por Empresa Privada com um total de 10. 615,17 m2, Profissional/Mestre de obra com 64 869,90 m2 e Familiar com 9 600,50 m2, com análise feita por categoria segundo a província.
Para as obras por tipo de construtor, empresa privada, destacam-se as províncias de Luanda com 32,14 por cento, Cabinda (32,02), Zaire (18,84) e Bengo (7,08), respectivamente.
Fonte: JA