A Secretária de Estado para a Administração do Território, Teresa Quivienguele, afirmou que as indústrias em desenvolvimento no país estão a permitir que os comerciantes informais possam, cada vez mais, melhorar os negócios e aderir ao comércio formalizado, através do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) e de outros programas do Executivo em curso.
Durante a visita que realizou à Expo-Indústria, no sábado, Teresa Quivienguele sublinhou que o acesso ao emprego pela juventude é um passo muito importante para a economia angolana.
“Demos conta que há aqui muitos produtos que estão já a ser produzidos localmente”, afirmou. A governante referiu que a importação de algumas matérias-primas ainda continua a ser um desafio para muitos industriais e que, apesar disso, o país já produz também muita matéria-prima, que deve ser valorizada.
A secretária de Estado para a Administração do Território, Teresa Quivienguele, considerou importante que se divulgue o que se produz no país e da matéria-prima angolana, que está a ser utilizada e que muitos empresários ainda desconhecem, recorrendo à importação, quando o que se pretende é a massificação do uso dos materiais locais e criação de mais postos de trabalho.
Considerou haver ainda uma grande concentração de empresas e indústrias em Luanda, mas que o desafio deve ser de cada vez mais expandir-se a implementação das indústrias às zonas mais afastadas e, desta forma, evitar-se que os jovens abandonem as zonas de origem para virem para a capital à procura de emprego.
Na ocasião, Teresa Quivienguele encorajou as empresas a começarem a implantar os pólos industriais no interior do país, para harmonizar o crescimento e, desta forma, criar uma coesão territorial a nível de todo o país. Estima-se que, no período de 29 de Março a 1 de Abril, mais de nove mil pessoas visitaram a Expo.
Fonte: JA