A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, anunciou para Abril deste ano a inauguração do Hospital Geral de Viana, em Luanda, com capacidade para 322 camas, das quais 272 para internamento. A unidade hospitalar, cujas obras registam 55 por cento de execução física, está a ser erguida no Distrito Urbano do Zango, município de Viana.
Sílvia Lutucuta falava à imprensa depois de uma visita de avaliação operacional aos hospitais do Prenda, Pediátrico David Bernadino, Josina Machel, Américo Boavida, Psiquiátrico, maternidades Lucrécia Paim e Materno-infantil Azancot de Menezes, todas na capital do país. De acordo com a ministra, a entrada em funcionamento do Hospital Geral de Viana vai permitir o encerramento do Hospital Américo Boavida para obras de reabilitação e ampliação.
Quanto à ronda efectuada no primeiro dia do ano, considerou a resiliência das equipas médicas e a prontidão dos técnicos fundamental para o bom funcionamento das unidades sanitárias durante as últimas 24 horas.
Sem adiantar dados, afirmou que o registo supera os do primeiro dia de 2023. Entre os registos, a ministra apontou o aumento de casos de traumatismo causados por acidentes de viação, ferimentos por armas brancas e objectos contundentes, descompensação de hipertensão e diabetes, na sua maioria relacionados ao consumo excessivo de álcool e estupefaciente, bem como casos de malária.
Registaram-se igualmente doenças respiratórias agudas e diarreia. Já na maternidade, apesar de ter um perfil epidemiológico diferente, onde grande parte das pacientes são gestantes, teve casos de grávidas com consumo excessivo de bebidas alcoólicas, uma das quais chegou em estado de coma.
De acordo com Sílvia Lutucuta, o hospital Azancot de Menezes é a unidade a nível nacional com maior número de internamento de recém-nascidos, o que leva a ter uma pressão assistencial muito grande, sobretudo em doentes com malária e infecções de vários tipos.
“Para além de ter os doentes que nascem lá, onde um dos critérios é a prematuridade, a unidade recebe pacientes de quase todos os centros públicos e privados, por possuir melhor capacidade de atendimento de recém-nascido com situações graves”, referiu.
Fonte: AN