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GPL aperta o «cerco» a vendedores, especialistas contra carga policial sugerem estudo

GPL recorre aos agentes da Fiscalização e da Polícia Nacional para dispersar vendedores nas ruas. Especialistas defendem mais pedagogia e criação de feiras.

Após a reportagem do Novo Jornal publicada na edição 768, intitulada “Mercados às mocas e ruas de Luanda entupidas de vendedores”, o Governo da Província de Luanda (GPL) decidiu-se, no dia 31 de Janeiro, em sessão ordinária, a “reordenar o comércio” na cidade capital, com destaque para a venda desordenada, bem como a melhoria dos acessos aos locais de venda.

Na reportagem supra, o porta-voz do GPL, Wilson dos Santos, afirma à imprensa que existem mais de 85 mil bancadas distribuídas por 127 mercados espalhados por Luanda.

Por este facto, os administradores, na aludida sessão presidida pelo governador, Manuel Homem, “votaram” a favor da proibição da venda desordenada em toda a extensão da Avenida Fidel Castro, Cónego Manuel das Neves, Ngola Kiluanji, Rua Rei Mandume, Rua das Gajajeiras (Sambizanga), Rua 17 do Cassequel do Buraco e em toda a evolvente do Largo da Teixeira (distrito da Maianga).

A medida coerciva defendida na sessão, pelo que apurou à imprensa, começou a ser executada a 04 deste mês pelas Administrações de Belas, Talatona e Sambizanga. Na zona do Benfica, território do município de Talatona, os fiscais e agentes da Polícia Nacional correram com os vendedores, encerraram os armazéns e lojas, bem como recolheram as mercadorias guardadas nas famosas “casas de processos”. Tal situação também se observa na zona do “arreiou-arreiou”, no São Paulo.

Fonte: NJ

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