As centrais sindicais e Governo angolano ainda não chegaram a um acordo sobre os aumentos do salário mínimo e outros pontos constantes no caderno reivindicativo.
No final de mais uma ronda negocial realizada em Luanda, o porta-voz dos sindicalistas, Teixeira Cândido, afirmou que o governo trouxe à mesa as mesmas propostas rejeitadas anteriormente pelos representantes dos trabalhadores.
Entretanto, António Stote, do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, reiterou a disponibilidade do Governo para continuar a negociar.
Dentre as solicitações dos trabalhadores constantes no Caderno Reivindicativo entregue ao Presidente da República, no dia 05 de Setembro de 2023, consta o reajuste salarial na ordem dos 250%, tendo os trabalhadores cedido para 100%, que está em análise por parte do Governo.
Em relação ao aumento do salário mínimo nacional para 245 mil kwanzas, as centrais sindicais recuaram para 100 mil kwanzas. Entretanto, o Governo quer o salário mínimo em função da dimensão da empresa.
A primeira fase da greve, decorreu de 20 a 22 de Março, mantendo, em obediência à Lei, o funcionamento dos serviços mínimos.
Caso o governo não atenda às exigências da classe trabalhadora, a greve deverá entrar na segunda fase, de 22 a 30 de Abril próximo. A terceira fase da grave, de acordo com o cronograma, está agendada para o período que vai de 3 a 14 de Junho do corrente ano.
Fonte: CK