Não foi desta que o aguardado julgamento sobre as polémicas eleições gerais de 2020 na Federação Angolana de Futebol (FAF) conheceram arranque. Problemas burocráticos, ligados à notificação a uma das partes litigantes, impediu que Artur Almeida e Silva e Norberto de Castro estivessem ao dispor da juíza Maria Cunha, do Tribunal da Comarca de Belas, para as audições que devem conduzir ao desfecho de um caso que remonta a Novembro de 2020.
No dia marcado para o pontapé de saída do julgamento, sexta-feira transacta, 10, Artur Almeida, o actual presidente da FAF, com o mandato contestado nos autos, não se fez presente, tudo porque, garantem as fontes, não chegou a receber a notificação oficial para comparecer a tribunal, o que forçou o adiamento da sessão de estreia do julgamento de um caso chegado às instâncias judicias pelas mãos de Norberto de Castro. O empresário recorreu à Justiça para se queixar de um suposto afastamento ilegal de concorrer ao pleito decorrido há dois anos no órgão reitor do futebol em Angola.
Numa decisão que ganhou contornos mediáticos no País, a Comissão Eleitoral fundamentou, na véspera do escrutínio, a suposta ilegibilidade de Norberto de Castro de concorrer ao cadeirão máximo da FAF por este ter solicitado demissão do cargo de vice-presidente do organismo no mandato 2016-2020, condição que, segundo a tese da organização do pleito com alegado fundamento nos estatutos da instituição futebolística,
Fonte: AO