O Exército maior ramo das Forças Armadas Angolanas (FAA) do país completou, ontem, 32 anos de existência. Os seus efectivos reconhecem o processo de restruturação e modernização dos meios em curso
Contribuir para a defesa do território nacional e garantir o bem-estar das populações, continuará a ser das principais missões deste órgão castrense, adstrito às Forças Armadas Angolanas (FAA).
Com unidades destacadas em todo o território nacional, o actual Exército angolano foi criado com base no Acordo de Bicesse entre o Governo e a UNITA.
Actualmente, o Exército trabalha para a modernização e rejuvenescimento dos seus efectivos.
O Chefe do Estado-maior, General das Forças Armadas Angolanas, Altino Carlos dos Santos, destacou o percurso histórico das Forças Armadas Angolanas, que em estreita colaboração com a Força Aérea Nacional e a Marinha de Guerra Nacional têm-se destacado no cumprimento exemplar da nobre missão de defesa do espaço terrestre nacional.
Na sua mensagem, por ocasião das comemorações do dia do Exército, Altino Carlos dos Santos referiu que as Forças Armadas Angolanas deverão continuar envidar esforços no adestramento combativo dos seus efectivos, aprimorando os aspectos ligados à preservação dos valores patrióticos, morais, cívicos e ético-militares, que sempre caracterizaram o Exército angolano.
Por seu turno, o ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos “Liberdade”, fez saber que as comemorações do dia do Exército acontecem numa altura em que surgiram mais duas regiões militares, nomeadamente a Nordeste e Sudeste, que visam garantir uma maior cobertura operacional em todo o território nacional.
O ministro sublinhou, na ocasião, que o ramo das FAA sempre se posicionou na linha da frente e soube interpretar os interesses da nação, tais como a defesa do território, da Independência Nacional, da paz, unidade e reconciliação nacional.
Fundadas a 17 de Dezembro de 1991, as Forças Armadas Angolanas cumprem várias missões.
A principal é a defesa armada do território em caso de invasão externa, porém, apoiam também os órgãos do Estado, na assistência médica às populações, na desminagem e melhoramento das vias, entre outras.
Fonte: OPAÍS