É mais um caso de falsos agentes da Polícia Nacional com promessas de emprego na corporação a troco de dinheiro. Desta vez, dois homens burlaram mais de 20 pessoas, e, para disfarçar o esquema, facultavam treino militar às vítimas em duas empresas de segurança no Zango-3. Arrecadaram mais de 7 milhões de kwanzas mas foram detidos entretanto.
Dois cidadãos nacionais que se faziam passar por efectivos da Polícia Nacional (PN) vigarizaram em 7 milhões de kwanzas mais de 20 pessoas, com promessas de emprego na Polícia. De acordo com a direcção geral do Serviço de Investigação Criminal (SIC), os homens foram detidos em locais diferentes, sendo que um foi encontrado no Morro Bento, distrito Urbano da Samba e o outro no Zango-3, Viana.
Um dos lesados contou que “o processo de recrutamento era feito na casa de um dos homens e a concentração de todas as vitimas acontecia no Zango, onde existia um escritório, que “já não existe mais”.
Após ocorrer o processo administrativo, onde os falsos efectivos da PN receberam os documentos e os valores que as vitimas pagaram pelas vagas, apurou-se que, para dar credibilidade à farsa, os vigaristas submetiam os candidatos a um treino militar em duas empresas de segurança e faziam uso do fardamento de instrução da polícia, que não se sabe de onde foi retirada.
Uma das vítimas, segundo o SIC, foi um homem que havia pago um total de 4,6 milhões kwanzas para que o grupo enquadrasse na corporação cerca de 16 familiares seus que se encontram desempregados, mas este acabou por ser enganado, ficando sem o dinheiro.
A detenção dos indivíduos ocorreu por causa de uma denúncia feita por uma das vítimas de 33 anos que frequentava a casa de um dos acusados, depois de se aperceber que tudo não passava de um esquema de burla.
Nesta operação foram encontrados e apreendidas fardas de instruendos da PN, cinco bonés, três cinturões, dois cintos, dois pares de botas e uma viatura de marca Chang, mas totalmente alterada com a logomarca do Kia.
Fonte: NJ
