Angola passará a contar com 21 províncias contra as atuais 18. O Parlamento angolano aprovou, na quarta-feira (14.08), na globalidade a divisão administrativa das províncias do Cuando-Cubango, Moxico e Luanda, com votos favoráveis do MPLA, partido no poder. A iniciativa foi “chumbada” pela UNITA, que pedia “autarquias já”.
As três novas províncias, nomeadamente Cuando, que vem da divisão do Cuando-Cubango, Moxico Leste, que surge da divisão da província do Moxico, e Icolo e Bengo, oriunda da divisão da província de Luanda, elevam o país para 326 municípios e 378 comunas.
Em entrevista à DW, Agostinho Sikatu, analista político destaca que, embora a justificativa oficial seja a de reduzir as assimetrias regionais e aproximar os serviços públicos da população, a criação dessas províncias não resolve os problemas estruturais do país.
Em vez disso, ele argumenta que a implementação de autarquias seria uma solução mais eficaz para promover uma governança mais próxima dos cidadãos e garantir maior autonomia local.
Fonte: DW