O Presidente da República, João Lourenço, reafirmou esta quinta-feira, 07, que o combate à corrupção e à impunidade, um processo que visa uma gestão humana e responsável da coisa pública, “é um compromisso de todos os que desejam uma Angola próspera, justa e atractiva”.
João Lourenço reiterou esta posição hoje, dia internacional contra a corrupção, que este ano acontece sob o lema “A corrupção é um mal que deve ser erradicado, referiu, na sua página na rede social Facebook, que “neste dia dedicado à luta contra este flagelo, encorajo toda a sociedade a travar este fenómeno devastador”.
Esta quinta-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) promove um fórum sobre o combate à corrupção para assinalar a data.
Em declarações à imprensa, o sub-procurador Azevedo Jeremias frisou que com o combate a corrupção, foi possível recuperar activos avaliados em 17 mil milhões de dólares quer em Angola quer no estrangeiro.
Refira-se que, em 2017, João Lourenço, quando tomou posse, elegeu a corrupção, o nepotismo, a bajulação e a impunidade como os principais males a combater durante o seu mandato como Presidente da República.
O novo Chefe do Estado reconhecia então que a corrupção, nepotismo, bajulação e impunidade estavam implantados no País, mas defendia que é contra esses mesmos males que se devia lutar e vencer, pois afectam a confiança dos investidores, e minam a reputação e a produtividade de Angola.
João Lourenço defendeu que, nesta cruzada, o MPLA devia tomar a dianteira, assumindo o papel de vanguarda, mesmo que os primeiros a tombar fossem militantes ou altos dirigentes do partido que tivessem cometido crimes ou que, pelo seu comportamento social, estivessem a sujar o bom nome da organização.
Fonte: NJ