Comerciante estrangeiro suspeito de ter erguido um império financeiro mediante esquema que lesou uma angolana em largos milhões de kwanzas, agora obrigada, já que “bloqueada” do ponto de vista financeiro, a mandar para casa a maior parte dos seus 200 colaboradores. O presumível criminoso é citado como tendo afirmado “sou amigo dos procuradores e de juízes”, no seguimento de um “braço de ferro” com a empreendedora, há seis meses à espera de um parecer em relação à queixa por burla. PGR, que não comenta casos em segredo de justiça, desafiada a investigar proveniência dos bens do suspeito.
O drama de uma jovem empreendedora angolana que diz ter sido burlada em quase dois mil milhões de kwanzas, estando numa travessia motivada pela falência de uma empresa com créditos no mercado de Benguela, uma distribuidora dos produtos da Soba Catumbela, é alimentado pelo silêncio da Procuradoria-Geral da República (PGR), entidade que recebeu, em Julho, uma queixa-crime contra o suposto criminoso.
Por aqui começa o resumo da amargura de Jesselina Tulumba, proprietária da Filjess Comércio e Serviços, igualmente detentora de farmácias, que procura resgatar na Justiça um património presumivelmente usurpado pelo seu ex-marido, um cidadão eritreu.
FOnte: NJ