Coordenador da Frente Patriótica Unida (FPU) acusa o Presidente angolano de fomentar a corrupção por intermédio de créditos adicionais por ajuste direto. Adalberto Costa Júnior voltou a exgir a realização das autarquias.
Adalberto Costa Júnior diz que dois anos depois das eleições gerais de 2022, o Executivo não produziu nada para a economia nacional e que não tem planos concretos para desenvolver o país.
A contratação por ajuste direto e os créditos adicionais a diferentes instituições, autorizados pelo Presidente da República, estão a promover a corrupção, afirma o líder da UNITA. Critica os créditos adicionais ao Orçamento Geral do Estado para as instituições do Estado, como a Assembleia Nacional e o Comando Geral da Polícia, na ordem dos 40 milhões de dólares.
”Os créditos adicionais e a contratação simplificada abusiva são sintomas agudos de má governação, de falta de disciplina orçamental, de corrupção, fatores que constituem para a crise persistente estrutural”, aponta
Adalberto Costa Júnior Júnior acusa ainda o Executivo de não apresentar garantias de que as verbas adicionais aos orçamentos da Casa Militar e a Secretaria Geral da Presidência da República não vão ser desviadas para outros fins.
“Para se avaliar devidamente a sua magnitude, basta pensarmos que esta verba, é mais de metade da verba inscrita no OGE para a província de Cabinda. Os créditos adicionais têm, de facto, subvertido a função do OGE, pois são recursos e reforços financeiros, feitos à margem do orçamento, sem provas de que servem mesmo o interesse do Estado e o bem comum dos angolanos”, argumenta.
Fonte: DW