Os familiares de Carolina da Graça Silva dos Santos Cardoso, casada, funcionária da Administração Geral Tributária (AGT), de 40 anos de idade, filha de Eduardo Avelino dos Santos Neto e de Maria da Conceição Carlos da Silva, que à data da sua morte residia no município de Talatona, bairro Camama, aguardam pela chegada de Marta dos Santos, irmã menor do antigo Presidente da República José Eduardo dos Santos, actualmente a residir em Portugal, para o funeral, que a príncipio está aprazado para quarta-feira.
Carolina dos Santos, foi assassinada a tiro, em frente de dois filhos menores e da sobrinha, nas primeiras horas de sexta-feira, 26, do mês em curso, no bairro Bita Vacaria, distrito urbano do Kikuxi, rua da ENDE, município de Viana.
A vítima, que seguia na sua viatura de marca Mitsubishi, modelo Pajero, com a chapa de matrícula LD-80-31-EW, foi surpreendida por dois marginais, que seguiam a bordo de uma motorizada, e, ao anunciarem o assalto, dispararam a queima-roupa contra o abdómen da infeliz, que ainda foi socorrida até à Clínica Multiperfil, mas não resistiu aos ferimentos e acabou por morrer.
Últimos minutos de vida de Carolina
Por volta das 6horas daquele fatídico dia, Carolina, como era hábito, levava os filhos até à escola, onde também tinha a sua cantina, sempre no trajecto habitual.
Ao notar que era seguida por dois elementos estranhos, transportados por uma motorizada, a vítima entrou pela rua próxima as bombas da Pumangol (onde foi assassinada a antiga estrela do futebol nacional, Chinho), tentando despistar os bandidos.
Por ser uma via acidentada, não terá dado espaço para grandes manobras, o que levou a ser alcançada pelos seus algozes.
Em frente de dois filhos menores e da sobrinha, a vítima foi alvejada sem dó e nem piedade pelos criminosos, tendo embatido numa parede.
Em seguida, vendo a tia a esvair-se em sangue, a sobrinha saiu da viatura e gritou por socorro.
Acudida por populares, a senhora pediu para não ser levada ao Hospital Geral de Luanda, e foi transferida até a Clínica Multiperfil, onde, infelizmente, acabou por sucumbir.
Um dos marginais foi abatido: SIC procura segundo elemento envolvido no crime
Fonte da Investigação Criminal em Luanda e que segue atentamente o caso, fez saber que, no mesmo dia do crime, depois dos criminosos executarem a acção, chocaram com uma equipa de operativos dos SIC e, e, troca de tiros, um deles foi abatido. A imprensa trabalha para conhecer os dados do bandido, e sabe que investigações estão em curso para localização e responsabilização do segundo individuo.
Este jornal sabe que o esposo da malograda também é funcionário da AGT, e a senhora deixa dois filhos menores.
Fonte: Na Mira Do Crime