Se para muitos a chuva constitui um problema, nalguns casos, há quem encare este fenómeno como oportunidade para lucrar e aumentar a renda com a criação de negócios. Aluguer de “mata-cobras, botas de sacos plásticos, lavagem dos pés e colocação de entulho nas ruas, apesar de temporários, estão a sustentar famílias.
Mariana Paulo, tem 38 anos, zunga água fresca embalada em sacos plásticos no mercado do Kikolo, município do Cazenga. Sempre que chove fortemente, esta mulher deixa de lado o seu negócio para se dedicar à venda e aluguer de galochas (botas de plásticos, vulgarmente conhecidas como “mata-cobras”), às pessoas que desejam entrar no mercado totalmente alagado e enlameado devido às fortes chuvas que se abatem sobre Luanda.
É no asfalto da entrada do mercado, num ponto próximo à Kianda, que Mariana, em companhia de outras mulheres, decidiu montar a sua “improvisada” bancada onde, das 6h às 16h, faz o aluguer das botas pretas ao preço de 300 Kwanzas o par, independentemente do tempo que o cliente fará dentro do mercado.
Fonte: NJ