O balanço provisório apresentado pela Comissão provincial de protecção Civil de Luanda dá conta que as chuvas, que se abateram sobre a cidade capital, não provocaram mortes nem feridos. Um total de 2056 residências ficaram inundadas, cerca de 10 mil pessoas afectadas, e ravinas ameaçam cortar a circulação na Estrada Nacional 100 e na Centralidade do KK 5000
Em conferência de imprensa realizada na noite de ontem, no anfiteatro do GPL, Bravo Mendes, comandante provincial adjunto do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, disse não ser normal o registo desta intensidade de chuvas, e com aquela duração (12 horas, no total), mas tudo está a ser feito no sentido de diminuir os impactos negativos.
Em termos de inundações, o SPCB tem o registo de 2056 residências, que associam o mesmo número para as famílias afectadas, e um balanço aproximado de quase 10 mil pessoas afectadas. “Entre as vias obstruídas, intransitáveis e alagadas, muito mais para as secundárias e terciárias, até ontem, o SPCB tinham contabilizadas 92 vias. Quanto às infra estruturas sociais, igrejas, esquadras, escolas, são 16. Os municípios mais afectados são os de Viana, Kilamba Kiaxi e Talatona”, disse.
Outrossim, Bravo Mendes chamou a atenção para o facto de a sua equipa estar a registar muitas mortes relacionadas às ligções precárias de electricidade em residências, pelo que apela a que nestas zonas devem ser desligadas a energia eléctrica, para se evitar perda de vidas. Por outro lado, o vice-governador para o sector técnico e infra-estruturas, Cristino Mário, reconheceu que o registo incomum de fortes chuvas neste mês deixou fortes desafios à província, sobretudo ligados a inundações de residências, de vias terciárias e secundárias, entre outros.
“Geralmente, quando temos fortes chuvas, também registamos perdas de vidas humanas, coisa que felizmente não se verificou, nas últimas precipitações. Queremos felicitar as nossas populações por terem um comportamento de prevenção e que tornou possível a não perda de vidas humanas, para além do trabalho intenso que tem sido feito nas estruturas de macro e microdrenagem da província”, disse.
Fonte: Opaís