O censo piloto da população e habitação começou esta quarta-feira, 19, em sete províncias do País, para permitir a obtenção de informação fiável e actualizada.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), com este censo, que terá lugar nas províncias de Bengo, Bié, Kuando Kubango, Cunene, Luanda, Lunda-Norte e Uíge, a população angolana poderá atingir mais de 34 milhões de habitantes.
De acordo com INE o censo será útil para o acompanhamento e avaliação da estratégia de combate a pobreza, bem como a produção de indicadores que permitam avaliar os progressos realizados no âmbito dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).
O Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) prometeu apoiar Angola, do ponto de vista técnico e logístico, o que vai permitir saber o número de habitantes e as características sócio-culturais de cada grupo, com a respectiva faixa etária.
Refira-se que em 1983 houve uma tentativa de realização do primeiro censo populacional de Angola Independente, mas este fracassou devido ao contexto político na época.
Em 2014 foi possível conhecer a população total de Angola, que era de 24,3 milhões de habitantes, sendo 11,8 milhões do sexo masculino (48%) e 12,5 milhões do sexo feminino (52%).
Segundo os dados anteriores, a província de Luanda é a mais populosa, com 6,5 milhões de residentes, o que corresponde a 27% do total do País.
Pelo contrário, a província do Bengo, com 351 579 habitantes, é a menos populosa do País.
Luanda é a província com maior densidade populacional (347.6 habitantes por Km2), enquanto Kuando Kubango é a que regista uma densidade populacional mais baixa (2.6 habitantes por Km2).
Os dados divulgados pelo INE de Angola mostram ainda que 62% da população reside em áreas urbanas.
Fonte: NJ