
Uma quadrilha criou várias páginas nas redes sociais e começou a vender casas e terrenos alheios, entre os 500 mil e os 3 milhões de kwanzas. Estão assinaladas, até ao momento, sete vítimas que cairam nesta burla, na província de Cabinda.
A quadrilha também arrendava casas alheias em diversos pontos de Cabinda, onde cobrava de 100 a 1.500 kwanzas, por seis meses de renda, mas os clientes, após as negociações, nunca chegaram a ter acesso aos imóveis.
Das sete vítimas contabilizadas, explica o porta-voz da Polícia Nacional em Cabinda, Marcos Coxito, quatro pagaram pelos supostos terrenos e três pelas casas. Nenhuns tiveram acesso aos imóveis, além de uma visita de “fachada”, em que conseguiram convencer os burlados.
O Novo Jornal soube ainda que o grupo “vendia vagas de emprego em instituições públicas e privadas e fazia transacções ilegais em moeda estrangeira” .
A detenção da associação criminosa, constituída por dez cidadãos nacionais, aconteceu no fim-de-semana, após inúmeras denúncias efectuadas pelos lesados.
Os homens, com idades entre os 18 e os 27 anos, vão ser presentes ao juiz de garantias, acusados de burla e associação criminosa.
No decurso da operação, foram apreendidos, em posse dos indivíduos, seis motorizadas, 11 telemóveis digitais e um aparelho de ar condicionado.
Fonte: NJ