A Biocom inaugurou a safra de 2024 no início do mês de Maio e prevê aumentar a produção de açúcar para 123 mil toneladas, um crescimento de 70% face a colheita de 2023.
Expecta igualmente aumento na produção de etanol na ordem de 23% passando dos 13 milhões de litros para 16 milhões até ao final do corrente ano, um aumento significativo segundo Rodrigo Melo, director-geral da Biocom.
“Em 2023, a Biocom foi responsável por suprir 51% da procura nacional de açúcar e 30% da procura de etanol, “relevante para demonstrar a força da indústria nacional e o potencial produtivo do Pais, contribuindo para o fortalecimento da pauta de segurança alimentar promovida pelo Estado”, revela.
Rodrigo Melo reforça que a Biocom é um excelente caso que demonstra o potencial e capacidade que Angola tem para ser uma referência agro-industrial no continente e que iniciativas como estas, podem ser replicadas no país com vista à segurança alimentar, redução de importações de produtos acabados, valorização dos recursos naturais e da mão de obra nacional e da diminuição da dependência de divisas.
Para atingir os seus objectivos, num contexto económico bastante desafiante, a Biocom conta com uma equipa de cerca de três mil colaboradores em constante evolução e crescimento através de investimento em formação e apoderamento nas suas funções. Rodrigo reafirma ainda, o seu compromisso em tornar esta companhia nacional num player relevante para o crescimento da economia e das pessoas, muito “focados no desenvolvimento e na sustentabilidade social, ambiental e económica, na criação de emprego, na formação dos jovens da província de Malanje, assegurando no médio e longo prazo o bem-estar da população e das nossas comunidades”.
Para o futuro imediato, a direcção da Biocom assume como maiores desafios, promover a empresa como uma referência na produção 100% nacional, capaz de contribuir para a redução das importações, apostando no desenvolvimento sustentável a todos os níveis, com acções específicas para cada uma das áreas, económica, social e ambiental. A criação de emprego, a geração de rendimentos e a formação da mão-de-obra angolana são também prioridades.
Fonte: AN