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Benguela: Atraso em obras «emergenciais» para vítimas das cheias irrita munícipes

O Presidente João Lourenço aprovou, por ajuste directo e emergencial, cerca de 3 milhões de dólares para cobertura (tectos) das moradias, colocação de portas e janelas e outros “arranjos”, mas comunidade instalada nos Cabrais, urbanização ainda sem água e mercado, continua insatisfeita.

Contra todas as expectativas, o ano de 2022 terminou sem obras para a conclusão das trezentas casas das famílias afectadas pelas cheias de Março de 2015 na província de Benguela, para o desagrado de cidadãos em péssimas condições de vida, onze meses após a aprovação de 1,5 mil milhões de Kwanzas, equivalentes a USD 2.913.910, soube o Novo Jornal.

Na urbanização dos Cabrais, onde se encontram os sinistrados, decorrem obras apenas em moradias de famílias que já ali residiam há várias décadas, num total de 70, que podem, entretanto, ver fugir os jovens construtores devido a baixos salários.

Em contratos por ajustes directos e emergenciais, o Presidente da República, João Lourenço, aprovou em Fevereiro do ano passado um pacote global para a conclusão de várias obras, avaliado em 18 milhões de dólares.

Foi concluído, por exemplo, o Campus Universitário da Catumbela, o município que alberga os Cabrais, estando a decorrer a empreitada no bloco para departamentos do Governo Provincial, mas as vítimas daquela tragédia continuam à espera.

Fonte: NJ

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