Avaria num sistema calcinado por falta de manutenção volta a provocar dissabores no litoral da província, com pelo menos um milhão e 500 mil habitantes, quando autoridades procuram resgatar capacidades perdidas. Ampliação da rede pública, hoje pressionada pelas centralidades e outras zonas habitacionais que acabam de surgir, continua indefinida. A fotografia não difere tanto daquela que se verifica no domínio da energia.
Em reacção a uma crise que leva já mais de um mês, milhares de cidadãos manifestam sentimento de revolta devido à falta de água nas cidades de Benguela, Lobito, Catumbela e Baía Farta, associada, pela terceira vez no mesmo ano, a problemas técnicos no sistema de produção e distribuição.
Esta semana, quando famílias de várias zonas periféricas e urbanas faziam contas à vida em função dos gastos, aumentou o tom da crítica, tendo a Empresa Provincial de Águas e Saneamento de Benguela (EPASB) vindo a público com uma justificação conhecida.
Fonte: NJ