O Presidente Joe Biden vem à Angola na próxima semana, onde se reunirá com o seu homólogo angolano, João Lourenço, para discutir uma maior colaboração em prioridades partilhadas, incluindo o reforço das parcerias económicas, dos dois países que mantêm as empresas competitivas e protegem os trabalhadores, disse recentemente a porta-voz da Casa-Branca, Karine Jean-Pierre.
Karine adiantou ainda que, a visita de Biden à Angola, vai servir igualmente para formalizar o projecto da “Parceria para as Infra-estruturas e o Investimento Globais (PGI)” do G7 (grupo dos sete países mais desenvolvidos), que pretende criar a primeira rede ferroviária transcontinental de acesso livre em África, que começa na cidade do Lobito e acabará por ligar o Oceano Atlântico ao Oceano Índico, passando pela República Democrática do Congo e pela Zâmbia.
O reforço da democracia e do envolvimento cívico, a intensificação da acção em matéria de segurança climática e de transição para as energias limpas e o reforço da paz e da segurança, são outros temas que poderão preencher agenda do Presidente dos EUA em Angola.
O director-executivo do Instituto Angolano de Sistemas Eleitorais e Democracia (IASED), Luís Jimbo, disse que a visita do Presidente Biden, em fim de mandato é oportuna, para concluir um acordo do maior investimento americano em África “o corredor do Lobito”.
Jimbo disse que Biden vai consolidar a relação económica, de uma nova era nas relações estratégicas entre Angola e os EUA.
Luís Jimbo, pensa que a visita do Presidente Biden visa colocar Angola no centro de atenção e do interesse político e económico dos americanos em África. E acredita que o Presidente Trump está a acompanhar minuciosamente a visita de Biden em Angola, sobre a visão e os acordos que serão estabelecidos, depois do encontro que aconteceu no dia 13 deste mês entre Biden e Trump.
O também Coordenador Executivo do Observatório Eleitoral disse esperar que a relação tenha benefícios na vida dos cidadãos, e nas empresas angolanas, e pede mudança de comportamento tendo em conta os princípios e directrizes diferentes com os estabelecidos coma Rússia e a China.
E a UNITA espera que a visita do Presidente norte-americano, Joe Biden, ao nosso país, que acontece pela primeira em Angola, seja uma oportunidade para um diálogo franco, não apenas com o Executivo, com os partidos da oposição e com a sociedade civil com a vista a ter uma ideia clara sobre a realidade de Angola.
Fonte_ CK