A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) reafirmou sua confiança na sustentabilidade da produção de petróleo em Angola, apesar das possíveis repercussões das tarifas impostas pela administração Trump sobre o setor petrolífero global. Durante a assinatura dos contratos de Partilha de Produção (CPP) para os blocos CON3 (Baixo Congo) e KON15 (Kwanza) em Luanda, o Administrador Executivo da ANPG, Alcides Andrade, destacou que a agência não tem receio dos impactos externos, focando suas ações na manutenção de uma produção superior a 1 milhão de barris por dia.
Em 2024, Angola alcançou uma média diária de produção de mais de 1,1 milhão de barris, e o objetivo do governo é manter esse patamar nos próximos anos. Andrade sublinhou que a agência está comprometida com a sustentabilidade da produção no médio e longo prazo e que, embora monitorem fatores externos, o principal é garantir a competitividade do país para atrair investimentos estrangeiros. A formalização dos contratos de exploração nos blocos CON3 e KON15 reflete o compromisso contínuo do país com o crescimento do setor petrolífero.
