Para o final deste ano, a Agência Internacional de Energia, prevê que a produção situa-se nos 1,11 milhões de barris por dia. Em Abril a produção petrolífera do País caiu 8% para 32,21 milhões de barris face ao mês de Março, o equivalente a uma média de 1,07 milhões de barris por dia.
“Angola, que saiu da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) no princípio de 2024, deverá ver a sua produção de petróleo abrandar cerca de 100 mil barris por dia, para cerca de 1 milhão por dia até 2030”, lê-se num relatório divulgado esta quarta-feira.
Os peritos da AIE salientam que “a produção petrolífera em Angola tem estado em queda há anos devido a activos com desempenho abaixo do esperado e problemas operacionais”.
Angola, o segundo maior produtor de petróleo na África subsaariana, a seguir à Nigéria, “atingiu o pico entre 2008 e 2016, com 1,7 a 1,8 milhões de barris bombeados diariamente, antes de começar um declínio agravado por problemas operacionais nos seus poços ultraprofundos e de elevado custo”, lê-se no relatório, que aponta também para 2028 como o primeiro ano de produção dos poços Cameia e Golfinho, da francesa TotalEnergies, que deverão render 70 mil barris por dia.
Em Abril a produção petrolífera do País caiu 8% para 32,21 milhões de barris face ao mês de Março, o equivalente a uma média de 1,07 milhões de barris por dia. Com estes números, Abril registou a produção mais baixa dos últimos 12 meses, segundo cálculos da imprensa com base nas estatísticas da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG).
Contas feitas, nos primeiros quatro meses do ano foram produzidos cerca de 134,6 milhões de barris, o que representa uma média de 1,11 milhões de barris por dia, mais 64 mil barris/dia em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado. Apesar da queda na produção registada em Abril, a média diária actual está acima dos 1,06 milhões barris previstos no Orçamento Geral de Estado (OGE) para 2024.
Para o final deste ano, a Agência Internacional de Energia, prevê que a produção situa-se nos 1,11 milhões de barris por dia, e depois 1,08 e 10,9 nos dois anos seguintes; em 2027 a produção deverá subir para 1,10 milhões, mas depois cai para 1,08 no ano seguinte, para 1,06 milhões em 2029 e chega a 2030 bombeando 1,04 milhões de barris por dia.
Fonte: Expansão