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Americanos «desalojam» chineses e financiam operações no Corredor do Lobito

Transferência da concessão dos serviços ferroviários e da logística de suporte do CL, selada na última terça-feira, 04, sete meses depois do acordo para a Agência de Facilitação do Transporte de Trânsito, ocorreu com um investimento norte-americano de 250 milhões USD, alinhavado e empresas chinesas fora de cena. Suíços da Trafigura, belgas da Vecturis e portugueses da Mota Engil investem muito mais à chegada ao corredor, cerca de 584 milhões de dólares, valor para infra-estruturas, vagões, locomotivas e outras operações. Governo angolano tentou “dividir o mal pelas aldeias”, mas empresas chinesas tencionavam juntar os serviços ferroviários ao Porto Comercial.

Vencedor do concurso público internacional para a gestão e exploração do Terminal Polivalente de Contentores e Carga Geral, aberto em Maio de 2021, o consórcio China International Trust Investment Corporation (CITIC) e Shandong Port Group (SPG) decidiu-se a abandonar o Porto Comercial do Lobito, por sua conta e risco, numa medida associada a repulsa, pelo facto de não ter conseguido, ainda no Corredor do Lobito, a concessão dos serviços ferroviários, formalmente entregue esta semana a entidades europeias, disseram fontes bem posicionadas.

Por este abandono, confirmado pelo ministro dos Transportes, Ricardo D” Abreu, num contacto exclusivo com à imprensa, começa a ser explicado o “braço-de-ferro” entre chineses e norte-americanos no maior Corredor de Desenvolvimento do País, a via para as exportações do minério da República Democrática do Congo e da Zâmbia.

A rentabilização do potencial mineral dos chamados “países encravados” resume, aliás, a luta das maiores economias mundiais, com o Governo angolano a tentar encontrar pontos de equilíbrios, segundo as mesmas fontes.

Fonte: NJ

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