Na Huíla, líder associativo diz não haver, por ora, viabilidade para este negócio, ao passo que, noutros segmentos empresariais, é lembrada a necessidade de obras de grande envergadura. Existem hotéis transformados em dependências do sector da Justiça.
Estão vendidos apenas quatro dos 39 hotéis apreendidos ao empresário luso-angolano Carlos São Vicente, cinco meses após a realização do concurso público via leilão electrónico, em virtude dos “preços altos” para imóveis que precisarão ainda de obras de vulto, apurou à imprensa.
Consumada a venda de hotéis das redes IU, IKA e BINA, o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) apontava, em Julho, para a conclusão da “primeira vaga do procedimento para privatização na modalidade de alienação”, quando operadores do ramo hoteleiro alertavam para um contexto económico e financeiro incompatíveis com as exigências das autoridades.
Entre potenciais candidatos desistentes, em desacordo com os cadernos de encargo, está, segundo fonte digna de crédito, a On Tour – Gestão de Serviços Hoteleiros, subsidiária do Grupo Omatapalo, que explora, em Benguela, um hotel erguido pelo Instituto de Fomento do Turismo (INFOTHUR).
Fonte: NJ