Continua a polémica a volta dos carros de luxo atribuídos pelo presidente João Lourenço aos membros do Conselho Económico e Social. Depois da notícia veiculada à imprensa, dando conta de que José Severino teria recusado receber a viatura top de gama, oferecida há uma semana, o economista veio a público dizendo que foi mal interpretado e que o seu pronunciamento foi no sentido de ser o Estado a assumir os encargos relacionados com a manutenção dos veículos.
Numa mensagem posta a circular nas redes sociais, o também Presidente da Associação Industrial de Angola (AIA) esclarece que a viatura “posta a disposição” do conselheiro devia ser uma mais modesta, “pois esta terá um serviço de assistência muito caro, que muitos de nós não irá aguentar”.
José Severino sublinhou ainda que as viaturas são do Estado e por isso devia ser o Estado a fazer o seguro contra todos os riscos.
“Um conselheiro que assuma a sua responsabilidade tem muito trabalho e muita despesa, até com deslocações e ele não é remunerado como um senhor deputado ou um funcionário público”, comparou.
Fonte: CK