A par da Huíla, os professores em Cabinda também saem às ruas este sábado, 21, para reclamarem do que consideram “injustiças sociais que o Governo, por via dos Ministérios da Educação, Finanças e da Administração Pública Trabalho e Segurança Social”, apregoam aos professores, fez saber ao Portal. o Secretário Nacional do SINPROF, Ademar Jinguma.
Ademar Jinguma disse ao nosso jornal que os professores da Huíla e de Cabinda sairão às ruas com o consentimento do SINPROF, porém, a probabilidade de acontecerem outras marchas em outras províncias é real.
“Os professores estão deveras saturados com essa toda situação e, obviamente, querem usar todas as formas de protestos que a Constituição e a lei colocam à disposição”.
Questionado sobre uma possível terceira fase da greve, caso o Ministério não atenda aos pontos fraturantes no caderno reivindicativo dos professores, o sindicalista disse que melhor para eles é aguardar o que o governo vai apresentar, na segunda-feira, 23.
“Não podemos temer as palavras. Vamos esperar na segunda-feira, porém, não estou a ver por parte do governo vontade de ir por esse caminho de tal forma que estamos expectantes que segunda-feira venhamos a ter um resultado diferente do que tivemos, no dia 16, e se isso não ocorrer, de nossa parte vão ser tomadas medidas em função daquilo que o nosso ordenamento jurídico coloca à nossa disposição”.
Ademar Jinguma avançou ainda que estão “cientes” de que nem todos os pontos poderão ser atendidos na mesma altura, porém, se alguns, sobretudo, o da “Inovação Pedagógica” com subsídio de 22% for atendido, vamos dar um tempo para continuarmos a dialogar e tratar essa situação do IRT e do aumento do salário, e caso isso não se concretizar então “não teremos outra alternativa se não usarmos todas as ferramentas que a Constituição e a lei colocam a nossa disposição”, apontou.
Recordar que o SINPROF reuniu na passada segunda-feira, 16, com o MED, sendo que as partes não chegaram a um consenso. Entretanto, voltarão a sentar na mesma mesa na próxima segunda-feira, 23 de Janeiro, naquele que pode ser o encontro “decisivo”.
Fonte: CK