Notabilizado pelos seus incendiários pronunciamentos, Francisco Pereira Furtado, o Chefe da Casa Militar do Presidente da Republica já reagiu ao acto de violência ocorrido entre os seus subordinados contra três actvistas angolanos em frente a um hotel em Brasília.
Pelas redes sociais, circula o conteúdo de uma mensagem atribuída ao general Pereira Furtado, em que o mesmo responde a um interna gestor da pagina “ UNITA Bruxelas” , sugerindo que o acto de agressão tratou-se de um plano estratégico do maior partido da oposição em Angola em terras brasileiras.
“Naturalmente que o vosso plano estratégico traçado aquando das eleições continua em marcha, mas propaganda doutrinaria não é a concretização de um objectivo”, escreveu o general considerando que “a ocorrência registada na manha de (30.12.22) não foi na porta do hotel donde está hospedado o Presidente da República, mas sim na porta donde estão hospedados os integrantes do grupo de avançado de segurança”.
Segundo Francisco Furtado, “o caso foi prontamente assumido pela Policia brasileira, o Lumpeno foi detido e levado na jaula do porta malas do carro da policia como retrata o vídeo abaixo que vocês estão a divulgar”.
Contrariando o relato do general Francisco Furtado, o brigadeiro Manuel Santos Nobre que é o comandante adjunto da Unidade de Segurança Presidencial (USP) implicado no episodio de agressão, depôs junto a delegação da policia de Brasília alegando que foi agredido pela policia militar brasileira.
“Informa que é chefe do Presidente de Angola e estão no país para a posse presidencial. Nesta data teve um grupo de manifestantes em frente ao referido local, sendo que o declarante precisou intervir para manter a segurança da equipe. Informa que após a chegada da Policia Militar foi conduzido algemado para esta delegacia. Alega que foi agredido pelos policiais militares, dentro da viatura, durante o trajecto a esta delegacia”.
Fonte: CK