Funcionários e directores das escolas públicas, pais, encarregados de Educação e a sociedade no geral, na província de Luanda, contactados pela imprensa nesta terça, 6, dia que marcou o início da segunda fase da greve dos “profissionais do giz”, demostram solidariedade aos professores, reprovando a atitude do Ministério da Educação de “nada fazer”.
Agastados com esta situação, os encarregados de educação pedem “mais responsabilidade do governo para resolução desta greve”. Avançam ainda que é “falta de vontade política para dar fim a este problema que está a afectar a família angolana”.
Por outro lado, em uma conversa aberta sem gravar e nem se identificarem, à imprensa esteve com vários gestores das escolas públicas na capital, que limitaram-se em não dar nenhuma opinião, alegando não fazerem parte do Sindicatos dos Professores, que convocou a greve.
Questionados se foram orientados a obrigarem e coagirem os professores, ameaçando-os em colocarem falta e a serem descontados os seus salários, conforme denúncia feita pelo presidente do Sinprof, Guilherme Silva, os gestores dessas escolas, demarcam-se dizendo que “a greve é de lei”.
Sobre o calendário da realização das provas trimestrais, os mesmos responderam que até agora ainda não têm nenhuma orientação sobre a não realização das provas e nem alteração no calendário do ano Lectivo por parte do Ministério da Educação.
Os chefes da escola disseram que para a realização das provas, carece de todos os agentes da educação, tanto quanto do lado dos educadores e dos respectivos alunos, perfazendo então o ciclo escolar.
Fonte: CK