
O Banco Sol tranquilizou, os clientes e garantiu que a continuidade do negócio, a segurança dos depósitos e a capacidade para prestação de um serviço de qualidade nunca estiveram em causa.
A garantia foi dada num comunicado de imprensa, enviado à imprensa, onde o Conselho de Administração do Banco Sol manifestou a indignação com “a divulgação irresponsável” de uma informação confidencial “tirada do contexto” que afectou negativamente a reputação e até a estabilidade do sistema financeiro.
Segundo a mesma nota, a referida agência bancária “procedeu oportunamente a um diagnóstico sobre a situação económica, financeira e patrimonial do Banco Sol”, tendo desenvolvido “um conjunto de cenários sobre a evolução futura da sua actividade”, submetidos ao Banco Nacional de Angola (BNA) e acompanhados de “um conjunto estruturado de medidas a implementar” para “alinhar a organização e os processos conforme “as exigências regulamentares e as melhores práticas internacionais”.
A medida buscou, igualmente, reforçar “prudentemente a sua base de capital, para a eventualidade de materialização de riscos identificados”.
O Conselho de Administração do Banco Sol, em funções desde Abril de 2024, explica, também, que o documento mereceu a aprovação e o compromisso dos seus accionistas e está agora em discussão com o BNA, sendo que dai resultará no “Plano de Recapitalização e Reestruturação a Implementar”
O comunicado faz saber, ainda, que vários sites violaram “um dever de segredo imposto a todos os intervenientes pelo artigo 142.º e seguintes da Lei do Regime Geral das Instituições Financeiras, o que constitui um crime punível pelo artigo 232.º do Código Penal” e que “a divulgação desta informação obtida por meios fraudulentos” é um crime de “abuso de liberdade de imprensa, punível ao abrigo do artigo 224.º do mesmo diploma”.
O Banco de Sol repudia esses actos e promete desenvolver todas as diligências indispensáveis para identificar as pessoas individuais e colectivas envolvidas nos referidos crimes para que venham a ser responsabilizados civil e penalmente.
Fonte: JA