A avaliação da vida interna da instituição, tendo em vista o reforço do processo de moralização da sociedade para a prevenção dos actos de corrupção no país domina, a partir de hoje, em Menongue, Cuando Cubango, o 3º Conselho Consultivo da Inspecção-Geral da Administração do Estado (IGAE).
A reunião, que decorre sob o lema “Educar para prevenir e responsabilizar”, terá a duração de dois dias e servirá para o balanço da execução financeira da IGAE, referente ao ano 2024, projecção do orçamento de 2025 e a avaliação das actividades realizadas desde Janeiro deste ano.
A apresentação do Plano Estratégico da IGAE 2024-2027, síntese das actividades das delegações provinciais e o regulamento sobre a elaboração de relatórios da IGAE consta, igualmente, do programa de trabalho do Conselho Consultivo.
Em declarações à imprensa, o porta-voz do evento, Daniel João, garantiu que estão criadas todas as condições para que o evento decorra sem sobressaltos e seja, na verdade, um encontro para a solução de vários problemas que, ainda, dificultam o bom funcionamento das instituições da Administração Pública, a nível do país.
Daniel João afirmou, ainda, que a principal forma de prevenir a corrupção é educar as pessoas, sobre aquilo que a lei diz, sublinhando ser uma tarefa que a IGAE abraçou há algum tempo, “agora com muito maior pendor”, para ver se num futuro breve o país possa ter uma Administração Pública muito mais voltada para a lei.
“É necessário que os gestores e funcionários públicos sirvam com um senso de responsabilidade e dedicação, para que possamos, de facto, levar uma imagem do Estado cá dentro e fora, porque as instituições da Administração Pública atendem também a estrangeiros e, esses, ajudam a levar a nossa imagem lá fora do nosso nível de organização e funcionamento”, defendeu.
Destacou que o lema deste 3º Conselho Consultivo está voltado para isso e para aquilo que são as questões mais concretas, razão pela qual o evento vai fazer uma avaliação interna sobre aquilo que foi o desempenho da instituição, propriamente por cada área.
“Nós vamos fazer essa avaliação toda e olhar também para aquilo que é a relação e os desafios que a Inspecção-Geral da Administração do Estado, enquan- to órgão de controlo interno a nível da República da Angola, tem com as diversas instituições e organismos a nível nacional e internacional”, disse.
A IGAE, referiu, tem como principal desafio apostar na formação dos seus quadros para melhor servir a instituição e continuar a trabalhar para a moralização dos gestores e funcionários públicos, no sentido de compreenderem as consequências dos actos de corrupção ou de subornos.
Fonte: JA