O Presidente da República efectua uma visita oficial de 48 horas a França, a convite do homólogo francês, Emmanuel Macron. É aguardado em Paris nos dias 05 e 06 de Novembro e será recebido no Palácio do Eliseu (sede da Presidência francesa). Durante a sua estada, serão rubricados acordos no âmbito do reforço da cooperação bilateral. Em Outubro, o País formalizou a sua adesão oficial como membro observador da Organização Internacional da Francofonia (OIF), após cinco anos da sua candidatura à francofonia. Ainda em Novembro, João Lourenço marcará presença na Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo do G20, a ocorrer de 18 a 19 no Rio de Janeiro, Brasil, como convidado especial da presidência brasileira.
João Lourenço respondeu ao convite de Emmanuel Macron durante a visita, em Março de 2023, do estadista francês ao nosso País, na altura acompanhado por empresários do sector agro-alimentar, infra-estrutural e de energia, para parcerias nesse ramo.
A visita fez parte de um périplo africano do líder francês, que, para além de Angola, o levou ao Gabão, à República Democrática do Congo e à República do Congo, aos quais França manifestou o interesse em estabelecer parcerias estratégicas.
Durante a estada de Macron, foram assinados quatro instrumentos jurídicos de cooperação, designadamente o Acordo de Financiamento entre Angola e a Agência Francesa para Desenvolvimento, o Acordo de Facilitação de Crédito entre Angola e a Agência Francesa para o Desenvolvimento, o Contrato para Concepção, Fabrico e Fornecimento de um Sistema de Satélite de Observação da Terra e a sua respectiva adenda. Todos esses acordos serão objecto de análise e discussão ao longo da visita do Presidente João Lourenço a França.
Fontes da imprensa garantem que os domínios da educação e investigação, meteorologia, reforço da cooperação na defesa, formação e segurança marítima merecerão também atenção. O reforço da parceria em matéria agrícola, incluindo as áreas de formação profissional, financiamento e apoio veterinário, é uma das matérias que ambos os países pretendem abordar ao mais alto nível.
Fonte: NJ