O cabecilha do assalto à residência do funcionário do banco BAI foi um segurança da casa ao lado que durante meses andou de olho nos bens da vítima e convenceu os operativos da casa e alguns familiares para participar no esquema que montou.
informação foi avançada à imprensa pelo director geral do gabinete de comunicação institucional e imprensa do Serviço de Investigação Criminal, Manuel Halaiwa.
O homem arquitectou o plano em duas semanas, criou todas as condições, depois conversou com os seguranças da casa e falou com o seu sobrinho que convidou igualmente mais elementos para se juntarem a eles.
“Logo, estão envolvidos neste acto bárbaro seis indivíduos, destes, quatro já foram detidos e os outros dois encontram-se em parte incerta”, comenta Manuel Halaiwa.
Tudo começou na noite de terça-feira: os homicidas escalaram o muro do quintal do bancário e entraram na residência.
A vítimia encontrava-se a dormir quando foi surpreendida pelos indivíduos, e, enquanto alguns o vigiavam, outros vasculhavam os seus pertences.
Depois de conseguirem roubar dinheiro e alguns cartões multicaixa, apropriaram-se das suas viaturas e numa delas transportaram o bancário para o município do Kilamba Kiaxi, onde o espancaram até à morte, no bairro da Fofoca.
Depois de matarem o bancário, atiraram o corpo para uma vala de drenagem e fugiram.
Na quarta-feira, a vítima foi dada como desaparecida, depois de a sua família fazer uma participação às autoridades policiais. No mesmo dia o corpo foi encontrado e removido para a morgue do Hospital Josina Machel.
Ainda na quarta-feira, os homens começaram a procurar clientes para vender uma das viaturas e foi aí que o SIC recebeu uma denúncia. Com base nas pistas, foi possível localizar e deter quatro dos envolvidos. Os outros dois estão a monte.
Fonte: NJ