Especialistas defenderam, esta quinta-feira, a necessidade de existir “justiça na distribuição de casas construídas com fundos públicos”.
No debate do “Capital Central”, Denílson Duro, especialista em gestão e administração pública, notou que o processo de aquisição de residências em Angola carece de equidade.
Duro acrescenta que, há em Angola cidadãos que têm mais de um apartamento ou uma vivenda em muitas centralidades do país.
Sobre as denúncias feitas recentemente pelo Conselho Nacional da Juventude e o Instituto Nacional de Habitação sobre alguns cidadãos em centralidades como a “Vida Pacífica” que não fazem a prestação da renda resolúvel como preveem os contratos, o sociólogo e jurista Samora Neves diz que “a culpa é do partido no poder”.
Já o académico Cláudio Capita remata que é necessário o envolvimento da academia para resolução da problemática habitacional em Angola.
Recordar que o Instituto Nacional de Habitação auscultou, esta quinta-feira, os bancos comerciais angolanos sobre o financiamento do sector. O encontro que decorreu na sede da instituição visou recolher contribuições que serão compiladas num documento, a ser entregue a entidades competentes.
Fonte: JA