O Governo, pela voz do secretário de Estado para a Saúde Pública, anunciou que a vacinação contra a malária vai ser introduzida no Sistema de Saúde ainda este ano. Angola, segundo Carlos Pinto de Sousa, está já a fazer as encomendas das vacinas.
A nova vacina contra a malária (paludismo) é a uma “arma” contra a doença gerada pelo parasita plasmódio que mais mata em quase todos os países da África Subsaariana, como é disso exemplo Angola, onde segundo a Organização Mundial de Saúde, está por detrás de 40% das doenças e 42% das mortes no País.
Carlos Pinto de Sousa, citado pela imprensa, afirmou que o Ministério da Saúde (MINSA) “está já a efectuar as encomendas das vacinas e, tão logo se obtenha resposta da fábrica, as mesmas vão ser disponibilizadas para todo o país”, justificando a demora na recepção das vacinas com a grande procura por parte de países africanos, onde a doença constitui, igualmente, um grave problema de saúde pública.
O secretário de Estado para a Saúde Pública diz que o MINSA está a pressionar para que haja uma resposta mais célere por parte da fábrica e, desta forma, introduzir-se a vacina contra a malária no Sistema Público de Saúde, a fim de beneficiar toda a população.
A vacina R21 é a segunda vacina recomendada pela Organização Mundial da Saúde contra a malária, depois da RTS,S em 2021, que também entrou na lista de medicamentos pré-qualificados em Julho de 2022.
Desenvolvida pela Universidade de Oxford e fabricada pelo Instituto Serológico da Índia, a vacina R21, tal como a RTS,S antes dela, demonstrou em ensaios clínicos ser eficaz na prevenção da malária em crianças.
Fonte: NJ