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«Míseros» salários afugentam professores e deixam salas vazias

Ministério da Educação admite que, neste ano, mil 200 professores abandonaram o sector para abraçar outros desafios profissionais. SINPROF aponta os salários “miseráveis” e a falta de condições como as principais razões, revelando, de seguida, que há os que estão a deixar as salas de aula para se dedicar ao empreendedorismo. País precisa de, pelo menos, 68 mil docentes no ensino geral.

Pelo menos mil e 200 professores do ensino geral abandonaram, entre Janeiro e Julho deste ano, a docência para se dedicar a outras actividades. Os dados foram tornados públicos, recentemente, pela directora dos Recursos Humanos do Ministério da Educação (MED), Laudimira de Sousa.

A responsável ministerial adiantou que, devido a este factor, em cada ano há, no sector da Educação, entre sete e oito mil lugares vagos.

Cálculos feitos por este semanário, com base nos dados do MED, indicam que, nos primeiros sete meses do ano, em média, mensalmente, cento e setenta e um professores largaram o giz para se dedicar a outras actividades.

Na altura, Laudimira de Sousa enfatizou que o número de professores que abandonam o ofício “é muito grande” e que, dentre as várias razões, constam os profissionais que vão para outros ministérios, o aumento de níveis académicos e outros que abraçam novos desafios.

Apesar das declarações públicas da directora nacional dos Recursos Humanos ao Novo Jornal, o MED nega ter dados que confirmem a existência de fuga de professores para as outras áreas.

Fonte: NJ

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