Ao longo dos últimos anos, o Serviço Nacional de Recuperação de Ativos, no âmbito da PGR de Angola, tem-se queixado da dificuldade em recuperar participações empresariais e contas bancárias de Isabel dos Santos arrestadas pela Justiça portuguesa desde 2020.
No caso do Eurobic, agora vendido ao espanhol Abanca, o valor da participação arrestada é de 127,5 milhões de euros.
Quanto à NOS, os dividendos correspondentes aos 26% do capital arrestados estão à guarda do tribunal.
Em 2020, a participação na NOS detida pela filha do ex-presidente de Angola estava avaliada em cerca de 600 milhões de euros.
De acordo com o Negócios, neste e noutros casos, a demora na entrega à justiça angolana dos valores arrestados relaciona-se com o registo da sua propriedade ter sido feito em jurisdições noutros países, sobretudo os Países Baixos, onde Isabel dos Santos sediou muitas das suas empresas.
Fonte: AN