Mais de 80 pessoas, incluindo os noivos, que conviviam numa festa de casamento, na madrugada de sábado, 20, num salão de festas da Via Expressa Fidel de Castro, foram parar ao Hospital Geral de Luanda (HGL), com uma intoxicação alimentar, soube à imprensa.
O hospital certifica que se tratou de uma intoxicação alimentar entre os convidados e que não há relatos de óbitos, mas aconselha as famílias a não confeccionarem os alimentos dias antes da realização da festa.
Entre as pessoas que passaram mal na festa, estão os próprios noivos, incluindo os seus dois filhos.
Segundo alguns participantes, tudo acorreu por volta das 03:00 de sábado, quando os convidados em pleno salão de festa, após consumirem a mesmas comidas, se começaram a sentir mal.
Os convidados relatam que as pessoas, na sua maioria, estavam com vómitos, tonturas, dores de estômago e de barriga, assim como diareia, o que gerou pânico entre as pessoas da festa.
Conforme estes convidados, mais de 80 pessoas foram parar ao hospital naquela madrugada, inclusive as pessoas que confeccionaram os alimentos.
Ninguém soube dizer ao certo o que se terá passado de concreto, mas asseguram que passaram todos mal no mesmo momento.
“O casamento começou às 22:00, mas por volta das 03:00 da madrugada as pessoas na festa começaram a sentir-se mal e daí o pânico que se criou. Felizmente ninguém foi a óbito, descreveu um convidado, que solicitou anonimato.
Sobre o assunto, à imprensa contactou elementos da direcção do Hospital Geral de Luanda HGL) que confirmaram este facto.
Segundo estas pessoas, os pacientes que deram entrada queixavam-se de cólicas, vómitos e de mal-estar, e que após serem atendidos tiveram evolução positiva.
Em declarações à imprensa, Francisco Quinto, o director geral do Hospital Geral de Luanda, disse que das investigações feitas pelo corpo clínico, tratou-se de uma intoxicação alimentar que não resultou em morte.
Conforme este responsável, todos os pacientes receberam alta médica, incluídos sete que estiveram em observação durante 24 horas, que aparentavam estar pior.
O médico aconselhou as famílias a não confeccionarem alimentos dias antes da realização da festa, sob pena de sofrerem descomposição e fazer mal as pessoas.
Fonte: CK
