A UNITA considera que o meio século de independência, a assinalar-se no próximo ano, e os 22 anos de paz devem representar certa maturidade do Estado angolano.
O galo negro defende que a Comissão Organizadora da Celebração dos 50 anos da Independência deve incluir todos os sectores representativos do rico mosaico cultural e social de Angola.
A afirmação consta do documento do secretariado executivo do comité permanente da Comissão Política da UNITA, lida pelo seu porta-voz, Marcial Dachala.
Sobre os mais variados problemas, o galo negro diz que “continuará aberto a todos parceiros sociais, para se encontrar as melhores soluções, para um verdadeiro processo de reconciliação nacional assente no reconhecimento dos erros cometidos”, por isso, a “UNITA defende a criação e funcionamento, de uma comissão de verdade, perdão e reconciliação”.
Sobre o assunto, o politólogo Luís Paulo Ndala considera que “a paz e a reconciliação são os maiores ganhos que o país conquistou”, mas entende que “a proposta de inclusão na Comissão Preparatória das Comemorações dos 50 anos da Independência é interesse do galo negro, seja por factores financeiros ou materiais”, e aponta o abandono da CIVICOP “por não ser uma vaca sem leite”.
O académico entende ainda que “a UNITA não pode pensar que todas as fases serão consideradas como Bicesse, Lusaca ou Luena”, e aponta Assembleia Nacional, Conselho da República, entre outros órgãos onde tem representantes, pelo que, não justifica “a vitimização do galo negro”.
Fonte: CK