Terminou ontem a primeira fase da greve geral da função pública iniciada esta quarta-feira pelas centrais sindicais, com olhos virados para o aumento do salário mínimo nacional.
Em causa está a satisfação de um caderno reivindicativo com cinco pontos fundamentais, com realce para o ajustamento do salário da função pública em 250 por cento, e um ajustamento do salário mínimo nacional, inicialmente na ordem dos 245 mil kwanzas, agora reduzido para 100 mil kwanzas.
O director nacional do Trabalho garantiu que o Governo está a trabalhar nos pontos fracturantes do caderno reivindicativo e diz estar convencido numa decisão abonatória para todos, para se evitar a segunda frese da greve.
António Estotes disse que não foi possível atender as reivindicações das centrais sindicais nesta primeira fase da greve, “por entender existirem outros grupos prioritários”.
E o porta-voz das centrais sindicais reafirmou que os sindicatos continuam abertos ao diálogo com o governo. Segundo Teixeira Cândido, até o momento o governo não resolveu as principais preocupações apresentadas pelas centrais sindicais.
Recordar que os dois primeiros dias de greve geral da função pública foram marcados por detenções e repreensões por parte da Polícia Nacional. Entretanto, Teixeira Cândido confirmou que já foram postos em liberdade os três sindicalistas detidos na província do Huambo e jugados sumariamente.
Fonte: CK